FALECE SEU CHAGAS VÍTOR

No último dia 24/02, no bairro do junco, aconteceu o falecimento do Sr. FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA, conhecido por Chagas Vitor, por volta das 18:00, com 88 anos de idade, o mesmo teve sua morte causada por câncer nos rins além de também ter trombose.

com todo sofrimento que ele vinha passando, a maioria dos moradores sabiam do sofrimento dele era dor que ele sentia toda hora,

Seu Chagas, já vivia prostado na cama sondado, não usava mais de alimentos tradicionais e nem mais conseguia falar desde, Novembro que o caso vinha sendo diagnosticado, porém, foi no final de janeiro que foi confirmado à família de sua grave doença (cancêr nos rins) e não tinha mas jeito. A partir daí tanto aumentou seu sofrimento quanto o da sua família, que cuidaram do mesmo até o momento de sua morte.

Ele deixou 9 filhos vivos, as mais conhecidas a Nilda que participa da Liturgia do Canto na Igreja Católica e a Maria que trabalha na Casa Paroquial.

Sua neta Bruna Oliveira, disse que: "Eu sei que foi dificil, mas o que eu sei é que ele saiu desse mundo cruel e do sofrimeno que ele tava e hoje está ao lado do todo poderoso e orando por todos nós e por todos os moradores de Alcântaras, pois ele amava demais essa cidade e queria muito bem a todos".
Em nome de toda a Família, a Bruna Oliveira, ainda deixa a mensagem que segue:

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!..